domingo, 18 de março de 2012


É curioso como não sei dizer quem sou!
Quer dizer... sei! mas não o posso dizer. Sobretudo tenho medo de o dizer porque no exacto momento em que falo, não só exprimo o que sinto como o que sinto se transforma lentamente no que digo!

E é por isso que a minha alma tem o peso da luz, tem o peso da música, tem o peso da palavra não dita.
A minha alma tem o peso da saudade e da lembrança, o peso de uma lágrima e o peso da ausência.
Mas sobretudo a minha alma tem o peso imaterial da solidão no meio dos outros.


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