sábado, 7 de julho de 2012

Ai Coimbra...Coimbra!!

Se há coisa que me fascina são lendas e se há lenda que eu gosto é a da Rainha Santa Isabel!

Porque a minha adorada mãe sabe isso como ninguém, hoje juntou  as duas coisas e disse-me:

" Entre dia 1 e 9 de Julho está exposta em Coimbra a mão incorrupta da Rainha! Já imaginaste? Ela morreu nos inícios do sec. XIV..."

E tudo isto teria sido apenas um diálogo cultural não fossem os dois únicos factores que tornam uma conversa cultural, uma desgraça: o meu belo almoço que estava a meio e a minha fantástica imaginação que me leva directamente a imagens nunca antes filmadas! =D

Então a conclusão foi a seguinte: " Que nooojo mãe! Eu estava a comer!! Agora tenho que ir pedir ao google que me mostre imagens da mão, que de certeza não está tão mal como a imagem da minha cabeça!!"




E como eu sou uma querida e não quero que falte nada a ninguém, para quem não conhece fica a bela lenda do Milagre das Rosas:
   "Nessa manhã a rainha Dona Isabel tinha distribuído pão e algum dinheiro pelos pobres, como era seu hábito, aproveitando a ausência de seu marido, o Rei D. Dinis. regressava ao palácio, depois da sua benfeitora visita.
   Dona Isabel caminhou para o palácio e estava já a chegar, quando para lá se dirigia também um cavaleiro. Rapidamente alcançou a rainha. 
   Era D. Dinis que regressava de Leiria. Ele tinha proibido a rainha de dar esmolas aos pobres, mas sempre desconfiou que ela o fazia quando ele se ausentava e, agora vendo o volumoso regaço achou que a tinha apanhado em flagrante. Provavelmente levaria pão e algumas moedas, pensava ele. 
   Perguntou-lhe: “- Que levais no regaço, minha mui nobre esposa?
 - São rosas, senhor, são rosas. – Respondeu a rainha, deixando o rei furioso, já com a certeza da desobediência da rainha. 
   Era impossível haver rosas naquela época do ano. 
- Podeis mostrar-me essas rosas de Janeiro? – Perguntou D. Dinis ironicamente.
- Se só vendo acreditais na minha palavra... – Dizendo isto abriu o regaço e surgiram as lindas rosas, que deixaram o rei, incrédulo!
 - Milagre! Milagre! Em Janeiro não há rosas, só pode ser um milagre. Milagre!"

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